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A oração de alguém cheio de orgulho não vai a lugar algum, diz Luciano Subirá

“Nossa dificuldade não é enxergar erro, porque erros dos outros a gente enxerga de longe. Nossa dificuldade é enxergar os nossos [erros]”. Foi com essa afirmação que o pastor Luciano Subirá alertou sobre o grande erro que o ser humano comete diante de Deus ao não reconhecer suas próprias falhas.

“Conseguimos ver o cisco no olho de irmão de longe”, destacou o pregador em uma de suas pregações.

Para exemplificar esta realidade, Subirá não usou o exemplo de um “personagem malvado” da Bíblia, mas sim mostrou que esta falha pode ser cometida até mesmo por homens de Deus, como no caso de Davi, que demorou em reconhecer a gravidade de seu erro em se deitar com Bate-seba.

Segundo o pastor, o profeta Natan usou de uma didática eficiente para alertar o rei.

“Natan usa de uma didática impressionante. Para falar do erro de Davi, ele cria um cenário, uma ilustração de algo que reflete o que Davi fez, mas aparentemente está falando de outro. De alguma forma, isso permite que Davi enxergue com clareza o pecado daquela pessoa, que depois ele vai descobrir que na verdade, ele estava falando do seu próprio”, explicou.

Subirá alertou que condenar com veemência a falha do próximo, sem antes fazer uma autoanálise pode implicar em um grave erro citado pelo apóstolo Paulo, em sua carta aos Romanos.

“Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo”, citou o pregador ao ler o trecho de Romanos 2:1.

O fariseu e o publicano

Posteriormente, Subirá alertou também sobre algumas das causas desta falha, lendo a passagem de Lucas 18.9, na qual Jesus conta a parábola do fariseu e do publicano que foram ao templo orar.

“Esses dois foram ao templo para orar. Supostamente, eles deveriam orar para quem? Para Deus. Só que Jesus diz que o fariseu ora de si para si mesmo. Eu acredito que se a gente fizesse uma entrevista com esse cidadão e perguntasse se ele foi ao templo orar para si mesmo, ele diria: ‘Lógico que não. Se fosse para para orar para mim mesmo, eu orava em casa’. Ele acreditava que estava orando a Deus, mas Deus está dizendo que esse tipo de oração não vai a lugar nenhum. Ela sai da sua boca e o mais longe que ela chega é ao seu ouvido”, disse.

“O que eu e você não podemos negar à medida que vamos lendo as Escrituras é que não só o orgulho e a justiça própria são pecado, mas são coisas que Deus abomina”, acrescentou.

Fonte: Guiame.com.br

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