Pesquisas mostram que o número de desigrejados aumenta no Brasil, o fenômeno se refere a evangélicos que não frequentam mais uma denominação, mas que continuariam seguindo os preceitos da religião e suas confissões de fé.
Para o pastor Anderson Silva, quando se fala de desigrejados muitos pensam apenas em um lado da moeda que seriam líderes e igrejas que deram mau testemunho, feriram, desonraram, roubaram ou manipularam seus fiéis, distanciando-os do Corpo.
Porém há o outro lado da moeda. “Para cada ruptura, rompimento, nós vamos adquirindo maus hábitos. O meu único problema com o movimento desigrejado, ou pessoas desigrejadas, não é o seu reencontro de fé ou a sua redefinição do que é igreja, ou pensar e viver igreja junto com outros irmãos, porque a igreja não é determinada por um CNPJ ou uma estrutura”, diz.
O pastor ensina que o a “Igreja é movimento dos redimidos” e que ao deixar a igreja, os desigrejados vão deixando para trás elementos que não deveriam ser abandonados. “Esse pensar atual de como é ser igreja não poderia deixar nada histórico do que é ser igreja para trás”, ensina.
“Você pode fazer e ser igreja em qualquer lugar, mas a definição bíblica do que é ser igreja acompanha todos os termos e o peso dos termos, o peso daquilo que saiu da boca de Deus. Então os movimentos pós-igreja, por causa das feridas que carregam, autorizam sua carnalidade a partir desse fenômeno”.
Anderson Silva cita que a santidade, a inerrância bíblica, a totalidade das Escrituras, o senhorio de Jesus, a confissão, são elementos que não podem ser deixados para trás. “Os movimentos desigrejados celebram uma graça e uma liberdade negativa, que declina, que não aproxima o cara de Deus e nem atrai a presença de Deus para grandes obras”.
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