Líderes religiosos do Oriente Médio, de Israel ao Irã, acreditam que a pandemia global do novo coronavírus, Covid-19, tem relação com a chegada do Messias – judaísmo, e com a chegada do Madhi, islamismo.
Uma reportagem da CBN News relacionou declarações de teólogos islâmicos e rabinos sobre a crise que o mundo enfrenta.
Shmuel Eliyahu, rabino-chefe do judaísmo ortodoxo, diz que o mundo está se aproximando dos “dias do Messias” e que a pandemia traria uma observância mais exata da Lei de Moisés, como honrar o Shabat (descanso).
“Talvez os muçulmanos nos digam para construir o [terceiro] templo”, sugeriu Eliyahu, evento que judeus – à sua maneira, e cristãos, acreditam que antecederia a volta de Jesus.
Outro rabino, Shlomo Aviner, afirmou que o vírus chinês é uma punição pelo afastamento da humanidade de Deus.
“Em nossos dias, o homem pensa que é Deus, que pode decidir o que é bom e o que é ruim, algo que chamamos de relativismo moral ou pós-modernismo”, afirmou Aviner.
Fazendo alusão ao nome do vírus – corona significa coroa, o estudioso asseverou que “devemos restaurar a coroa a Deus”.
Islamismo
Para muçulmanos, a pandemia também é um sinal de que o fim do mundo está próximo. Mas, seu “messias” se chama Mahdi. Ele será o último imã profeta islâmico que virá governar o mundo e derrotar os inimigos dos que servem a Alá.
Alguns xiitas acreditam que o Mahdi retornará durante um período de grande revolta na Terra. Um dos principais clérigos iranianos, Ali Reza Banahyan, afirmou que o coronavírus provocará o retorno do dele.
O xeique saudita Saleh Al-Maghamsi disse em um programa de televisão que o vírus é uma mensagem de que o “dia do julgamento” está perto.