Um fato recente envolvendo o filho da cantora Eyshila, que assumiu a homossexualidade nas redes sociais surpreendeu no meio cristão. O vídeo em que aparece cantando, e montado de drag Queen, chocou os evangélicos. Após a divulgação da notícia em vários sites, a cantora Eyshila respondeu. “Nossos filhos são herança do Senhor, mas não são nossa propriedade. Eles são nossos filhos, não nossos troféus. Eles são nossos, mas são seres independentes. Não são a nossa continuação, mas tem sua própria história, com suas escolhas e suas experiências”, justificou a pastora.
Dias depois, foi a vez do cantor e compositor gospel Jotta A assumir a homossexualidade em um post no Instagram. “Deus, eu só quero ser mais compreensivo comigo mesmo. Levar as coisas com mais leveza, ser mais otimista. Ouvir menos os julgamentos e priorizar as pessoas que me impulsionam”. “Obrigado por tirar a necessidade de aceitação e todos os fardos que me impediam amar e ser amado!”, completou, juntamente com o emoji da bandeira LGBT.
A verdade é que a homossexualidade é pecado e que Deus jamais aprovou tal prática em toda a Escritura. Deus não criou os homens para se vestirem como mulheres e vice-versa. Não aprova casamento entre pessoas do mesmo sexo. Não ordena que a relação sexual entre dois homens ou duas mulheres seja natural e biologicamente dotada de potencialidade reprodutiva, a fim de se perpetuar a espécie humana. Logo, quem decide andar por este caminho está na contramão da Palavra de Deus e vive na prática do pecado, necessitando assim de arrependimento e fé em Jesus para obter salvação e a verdadeira liberdade.
E vale dizer que a Bíblia não dá nenhuma segurança de que filho de crente vai ser crente. A Bíblia nos revela a realidade da soberania de Deus e da responsabilidade do ser humano por suas escolhas onde cada um dará conta de si mesmo perante o Criador e Juiz desta terra. A grande questão é que muitos pais evangélicos vivem esse drama em casa e não sabem como lidar com a situação.
“Vivenciamos hoje uma constante desorganização e problemas familiares que causam grandes transtornos entre pais e filhos. Mas como governantes do lar, os pais precisamos assumir o papel de sacerdotes e intercessores do lar, sempre atentos às mudanças”, orienta o pastor Joaquim Tavares Lobo.
De acordo com o pastor José Maria Guimarães, o problema pode estar na infância, onde os pais precisam levar em consideração a conversão das crianças. “Uma coisa é criar um filho na igreja e outra coisa é saber se o seu filho aceitou a Jesus, o problema todo é que tem muita criança e adolescente que estão na igreja e não aceitaram a Jesus. O problema começa aí”, explica o pastor, que acredita que os filhos são responsáveis pelas próprias atitudes. “Eu vou colocar aqui três exemplos distintos: Samuel foi um homem que deu bom testemunho e os filhos aprontaram. Acaz foi um dos piores reis que Israel teve, mas seu filho Ezequias fez o que agradava a Deus. E Eli, que era ruim e seus filhos eram ruins também. Eu quero dizer que os filhos são responsáveis pelas atitudes deles. Existe por aí muito filho de bandido que se tornou uma pessoa direita e honesta, e muito filho de gente honesta que se tornou bandido. O pai não pode se achar culpado e ficar chorando o resto da vida por uma atitude errada do filho”, opinou o pastor.
A questão é que filho de crente não é “crentinho” e que cada um é responsável pelas suas escolhas. E se Deus ama o pecador, mas abomina o pecado, cabe aos pais amar e orar por seus filhos, mesmo sem concordar com suas escolhas. É o que orienta a cantora Eyshila. “Pais, amem seus filhos! Amem e expressem isso em palavras e atitudes. Se o que vocês derem, ainda assim não for suficiente para eles por alguma razão, não se culpem por isso. Antes de serem nossos filhos eles pertencem a Deus. Assim como Deus nos ama incondicionalmente, amemos nossos filhos também”.
A postura de Igrejas locais perante isso.
Hoje vivemos em um mundo cristão onde exortar e ensinar significa julgar para muitos, mas o fato principal é ver muitas igrejas apoiando muitos atos dentro desse contexto, sem ensinarem a verdade que a bíblia trás. Mas podemos lembrar também que a igreja jamais deve abandonar pessoas que fazem essas escolhas, afinal a igreja é local para conserto, para arrependimento, para aprendizado.
Já tivemos diversos relatos ao portal sobre casos parecidos em diversas igrejas locais, algumas inclusive onde pessoas detêm cargos sejam elas a frente de lideranças ou grupos musicais congregacionais. Hoje nossa realidade local religiosa se baseia em muitas igrejas e muitas dessas com um certo teor de “Liberdade”, onde tudo podem. Apesar das igrejas se declararem contra atos homoafetivos baseando-se na bíblia, muitas delas não exortam seus membros sobre tais atos, ou não conseguem perceber comportamentos de alguns. E ressaltamos novamente que a igreja é o local de conserto onde essas pessoas precisam procurar para aprenderem mais de Deus e sobre seu ensinamentos, mas é preciso alerta-las sobre as consequências de seguirem esse caminho que a própria bíblia condena.
Por Maycson Rodrigues e Monique Suriano
Adaptado por GospelPbs.