Desde que assumiu o controle do Twitter, Elon Musk vem colecionando controvérsias. Neste sábado (5), a rede social lançou no iOS, sistema operacional do iPhone, uma atualização com a nova assinatura do Twitter Blue que garante o selo de verificação para assinantes. Ainda com poucos detalhes anunciados, a novidade custa R$ 25,90 no Brasil. Anteriormente, a assinatura custava R$ 15,90.
Apesar de ainda não estar disponível para uso, a nova assinatura do Twitter Blue foi avistada em uma atualização do aplicativo na App Store. O bilionário, considerado o homem mais rico do mundo, comprou a rede social por US$ 44 bilhões e tem defendido a ideia de cobrar US$ 8 (nos Estados Unidos) pela assinatura e por funções extras.
De acordo com Esther Crawford, diretora de gerenciamento de produtos do Twitter, o novo modelo de assinatura ainda não está disponível, de fato. O lançamento inicial, entretanto, deverá ser feito para usuários nos EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Reino Unido.
As soon as we confirm it’s working well in the initial set of countries and we have the translation work done, it will roll out worldwide
— Elon Musk (@elonmusk) November 5, 2022
Demissões e dinheiro perdido
Com uma comunicação confusa e pouco clara, dependendo mais de tweets do próprio Musk do que dos times de comunicação da rede social, o Twitter vem passando por grandes mudanças desde a movimentação de mercado. A promessa do empresário, no entanto, é de “dar poder ao povo” e de garantir a liberdade de expressão dos usuários.
Regarding Twitter’s reduction in force, unfortunately there is no choice when the company is losing over $4M/day.
Everyone exited was offered 3 months of severance, which is 50% more than legally required.— Elon Musk (@elonmusk) November 4, 2022
Na sexta-feira (4), o Twitter demitiu cerca de 50% da sua força de trabalho, uma ação promovida pela gestão de Musk. Sobre as demissões, ele comentou que “não havia escolha”, já que a empresa está perdendo US$ 4 milhões por dia. Os funcionários demitidos, segundo Musk, devem receber três meses de indenização, “o que é 50% a mais do que o exigido por lei”.
fonte: TechMundo