Enquanto “desfila” pelo território brasileiro com todas as honras de um chefe de Estado, o ditador venezuelano Nicolás Maduro é procurado há mais de três anos pela maior economia do mundo com uma recompensa milionária oferecida por informações que levem à prisão dele.
Em março de 2020, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou que estava oferecendo 15 milhões de dólares (R$ 75 milhões) como recompensa por informações que levassem à captura de Maduro. Além dele, o governo estadunidense também estipulou valores para a prisão de outros integrantes do alto escalão chavista.
Segundo informações divulgadas pelo então procurador-geral dos EUA, William Barr, Maduro e o alto escalão da Venezuela foram acusados de ligações com crimes como narcotráfico, que teriam impacto direto nos Estados Unidos.
Apesar de estar na mira dos norte-americanos, Maduro desembarcou tranquilamente em Brasília na noite deste domingo (28) e, nesta segunda-feira (29), foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para reuniões no Palácio do Planalto. Na terça (30), o venezuelano ainda participará da cúpula dos países sul-americanos.
Durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), as relações do Brasil com a Venezuela chegaram a ser cortadas, com o fechamento da embaixada brasileira em Caracas e o diálogo firmado com a oposição, por meio de enviados de Juan Guaidó. Após a posse de Lula, o governo reabriu a embaixada brasileira e restabeleceu o contato diplomático com o país vizinho.
Fonte Pleno News