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Baixista do Oficina G3 processa pastor Anderson Silva

O baixista da banda Oficina G3, Duca Tambasco, está processando o pastor Anderson Silva, da Igreja Vivo Por Ti, por danos morais e direito de imagem. O processo foi motivado pelas críticas feitas pelo pastor após o músico tocar na posse do presidente Lula (PT), no dia 1º de janeiro.

Na ocasião, Anderson Silva pediu o boicote ao grupo de rock gospel e afirmou que o baixista seguia “ideologias malignas”. Em seu processo, Duca Tambasco pede uma indenização no valor de R$ 50 mil pelos danos causados à sua imagem e reputação.

“O suposto pastor nessa primeira postagem de maneira clara convoca um boicote às apresentações da banda Oficina G3, e contra o autor o chamando ainda de “abutre” “traidor”. O réu utilizando de sua rede social ao se referir ao Autor nessa publicação discorre que “ sobre as crenças malignas ideológicas do seu baixista”, O réu tratou a participação do demandante no show de posse como um ato maligno e pressupôs que suas ideologias também eram malignas. Trata-se de uma afirmação forte para alguém que se apresenta como líder espiritual”,  diz o documento.

O pastor destacou que mesmo que o valor da indenização fosse maior, ele não iria se calar.

“Vocês podem pedir cinquenta milhões, nenhum valor será maior que a honra de proteger a Igreja de Jesus contra homens como vocês, traidores da sã doutrina, traidores de Jesus, traidores da Igreja, traidores de sangue inocente!”.

Além disso, em parte do processo exposto pelo próprio Anderson Silva, Duca Tambasco questiona as publicações do pastor que o levaram a ser atacado por internautas que seguem outra linha política. O músico alega que as críticas do pastor geraram um linchamento virtual contra ele, o que causou ainda mais danos à sua imagem e carreira.

O processo ainda está em andamento e não há previsão para a conclusão.

 

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