Em vídeo publicado no Facebook no dia 21, o polêmico pregador Benny Hinn comentou a morte do evangelista Billy Graham. Entre as várias colocações, uma vem chamando atenção no meio evangélico.
Ao mencionar a influência que o ministério de Graham teve sobre sua vida, Hinn fez uma espécie de mea culpa, e admitiu ter levado a teologia da prosperidade “longe demais”.
“Somos atacados por pregar a prosperidade, embora ela esteja na Bíblia”, explicou, “mas acho que alguns de nós a levamos a um extremo, e não é o que a Palavra de Deus ensina”.
Sem citar nomes, lembrou que não é o único a ter feito isso. “Acho que sou tão culpado quanto os outros [pregadores]. Às vezes você acaba indo um pouco além do que realmente precisava. É então que Deus nos traz de volta à normalidade e à realidade”, assegurou.
Justificou-se dizendo que, quando aprendeu sobre isso quando era mais novo e repetiu a pregação: “Fui influenciado pelos pregadores que ensinavam isso naqueles tempos. Mas como estou mais experiente, fico pensando: ‘Espere aí, você sabe que isso não se encaixa totalmente com o que diz a Bíblia e com a realidade’. Então, o que é prosperidade? É não passar necessidade. Eu já disse isso antes”.
“Jesus dirigia um carro ou vivia em uma mansão? Não e ele não passava necessidades. E os apóstolos? Ninguém passava necessidades. Mas hoje em dia, a ideia é ter abundância e casas que parecem palácios, carros e contas bancárias. O foco está errado. Muito errado”, desabafou.
Além de explicar que não possui mais jatinhos, negou que tenha acumulado uma fortuna de 40 milhões de dólares.
Finalizou dizendo que é um erro pensar que a prosperidade é o que Deus quer. “Está na hora de viver biblicamente. Então tudo se resume a uma coisa só, se amamos ou não a Jesus. Se amamos a Jesus, tudo que fazemos é falar sobre ele. Se não amamos, então falamos sobre outras coisas”, resumiu.
fonte: GospelPrime