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E nada me faltará

Pastorear ovelhas era a especialidade de Davi antes de chegar ao trono. A propósito, ele mostrou estar apto ao título de bom pastor quando, antes de enfrentar o gigante Golias, relata ao rei Saul que enfrentara dois predadores vorazes para livrar de suas garras a vida das ovelhas. Ao arriscar sua vida em prol das ovelhas, Davi nos transmite que os cuidados para com os animais eram constantes e habituais.
Baseando-se nesses cuidados, em Salmos 23 é apresentado a nós um pastor extraordinário. Obviamente, o salmista agora se coloca no lugar de ovelha para falar de como é maravilhoso ter o Senhor como o nosso fiel Pastor. De imediato, após entendermos que Ele é o nosso Pastor, é dada a nós a expressão “e nada me faltará”, o que nos faz compreender a provisão do nosso Deus para o seu rebanho. É Ele que nos garante o sustento diário, a tranquilidade, o refrigério para a alma, a segurança de estar sendo bem guiado e que, na sua presença, o vale não nos amedronta, pois estamos protegidos e bem guardados.
E se, porventura, faltar-nos o mantimento, ou até a saúde, este Senhor deixará de ser o nosso Pastor?
Jó, ao dizer que “Deus deu, Deus tomou”, revela que nada temos nesta vida terrena senão aquilo que Deus nos deu. Mesmo tendo perdido tudo, Jó ainda tinha o seu espírito voltado a Deus e a certeza de que o Senhor tinha total controle da sua vida. Por isso, louva “Bendito seja o nome do Senhor”.
O profeta Habacuque, no capítulo 3, lista o que poderia faltar na sua vida. Certamente as ausências poderiam deixar muita gente atribulada, mas o profeta conhecia o Deus a quem servia de maneira que, mesmo sob grandes apuros, seria capaz de se alegrar no Senhor e exultar no Deus de sua salvação.
Dando ênfase à palavra “salvação”, vale comentar o excerto João 10:11, onde Jesus diz: “Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas”. Há forte ligação entre Salmo 23 e João 10, pois o Senhor Jesus nos faz entender que Ele é o nosso bom Pastor e que também nos garante uma provisão muito maior que as dádivas terrenas, visto que, por meio da sua morte, a salvação foi garantida a todos nós. Aqui compreendemos que o que não pode faltar é essa graça salvadora que nos garante a vida eterna.
O apóstolo Paulo relata no capítulo 12 de Segundo Coríntios que, por três vezes, pediu ao Senhor que lhe retirasse um espinho que afligia a sua carne e, como resposta, ouviu “A minha graça te basta”.
O favor imerecido — a graça maravilhosa do nosso Deus — é o que jamais pode faltar a nossa vida, pois sabemos que em meio às adversidades o nosso fiel Pastor tem o que nos é suficiente: a salvação para nossa alma e o Seu imensurável amor para conosco.

Colunista GospelPbs: Joás Medeiros

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