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Polícia Federal cumpre mandado contra o pastor Silas Malafaia por suspeita de corrupção

O pastor Silas Malafaia se tornou alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta sexta-feira, 16 de dezembro. Ele é investigado em um esquema de corrupção em cobranças judiciais de royalties da exploração mineral, e embora envolvido, a PF não o consider um dos alvos principais da ação.

A Operação Timóteo – uma referência ao livro bíblico do Novo Testamento – foi iniciada, simultaneamente, em 11 estados e no Distrito Federal, para investigar o diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), Marco Antônio Valadares Moreira, e sua esposa, que é sócia de uma das empresas de consultoria que é alvo da operação. 300 policiais foram mobilizados para se desclocarem a 52 endereços diferentes.

 

Com ordem da Justiça Federal, além de buscas, os policiais cumpriram 29 conduções coercitivas, quatro mandados de prisão preventiva, 12 mandados de prisão temporária, sequestro de três imóveis e bloqueio judicial de valores depositados que chegam a R$ 70 milhões.

De acordo com informações do jornal O Globo, o grupo fraudava os valores de royalties de mineração devidos por mineradoras a municípios. Uma das empresas prejudicadas com a ação é a companhia Vale.

Segundo as investigações, além da Vale, outras empresas sediadas em Minas Gerais e Pará fazem parte do escopo de corrupção. O telejornal Bom Dia Brasil informou que o fio de novelo que desencadeou a operação foi o crescimento patrimonial de R$ 7 milhões do casal Valadares Moreira. A Operação Timóteo investiga também o filho do governador Simão Jatene (PSDB), do Pará, Alberto Jatene.

Malafaia

O pastor Silas Malafaia – que está em São Paulo, onde inaugurou uma filial da ADVEC no último final de semana – usou o Twitter para dizer que irá se apresentar à PF na capital paulista, voluntariamente.

Posteriormente, ele divulgou um áudio explicando sobre o que seria seu envolvimento com os investigados na Operação Timóteo: “Há um tempo atrás, não me lembro se dois ou três anos, eu recebi no meu escritório, com o pastor Michael Abud, um advogado membro da igreja dele que veio me trazer uma oferta de cem mil reais, um cheque. Tanto é que o cheque foi depositado, certo? Eu pergunto a vocês: quer dizer que eu recebo oferta, declaro Imposto de Renda, não recebi dinheiro em mão, não tem dez cheques na minha conta, um cheque…”, afirmou.

Na sequência, Malafaia criticou o estardalhaço da operação da PF: “Pra quê esse show pirotécnico? Para tentar me desmoralizar diante da opinião pública, gente. Eu sei o poder das trevas, que tem gana pra me desmoralizar. É necessário isso? Foram na minha casa, entraram. Eu estou aqui em São Paulo, vou em apresentar à Polícia Federal. Uma vergonha. Jogam a reputação de uma pessoa na lama. É isso que é justiça?”, questionou.

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