O pastor Silas Malafaia é alvo de um processo protocolado na Justiça pelo Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT). De acordo com informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acusa o líder cristão de “crime contra a honra”.
A alegação da legenda se baseia no discurso que o pastor fez na Avenida Paulista, em ato a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em fevereiro deste ano. Na ocasião, ele afirmou que militantes petistas invadiram o Congresso com a intenção de derrubar o até então presidente Michel Temer (MDB), que assumiu após o impeachment de Dilma Rousseff (PT).
– Em 2014, o prédio da presidente do STF Carmén Lúcia foi pichado. O MST em uma rede social disse: “Fomos nós”. Não foram chamados de golpistas, não aconteceu nada. Outra: em 2014, o deputado Wadih Damous, do PT, disse: “Tem que fechar o STF que eu não concordo”. Não aconteceu nada com ele. 2006, escutem: o MST invadiu o Congresso Nacional. Vinte e quatro feridos, 1 em estado grave. Sabe do que eles foram chamados? Manifestantes. Em 2014, o MST tentou invadir o STF, e deixa eu dizer uma coisa: se não fosse a coragem e o sangue dos policiais da PM de Brasília, ia ter uma carnificina. Trinta policiais feridos, 8 em estado grave. Ninguém chamou de golpe, nem de golpista. Manifestantes. Em 2017, o PT invadiu o Congresso Nacional. Quebra-quebra. Sabe por que eles invadiram? Para derrubar o presidente Temer. Não foram chamados de golpistas, mas de manifestantes – declarou Malafaia em seu discurso.
No processo, o PT requer que o pastor seja condenado a indenizar a entidade em R$ 20 mil.
Contatado pelo Pleno.News, Silas Malafaia rebateu as alegações do PT.
– Esses caras estão de brincadeira. Os sindicalistas que tentaram invadir o Congresso Nacional, que fizeram quebra-quebra, dizendo “Fora, Temer” após Dilma ter sido afastada, esses sindicalistas são ligados a quem? Por algum acaso à direita? Ou ao PT? Eu tenho aqui os dados da imprensa – declarou o líder cristão.
Em liminar, o PT chegou a pedir que o discurso do líder cristão fosse removido das plataformas, mas o juiz responsável pelo caso negou, afirmando que tomar tal decisão sem ouvir o pastor seria censura prévia.
Fonte: Pleno News