Pouco mais de dois meses depois do The Send Brasil, que lotou três estádios em São Paulo e Brasília, a próxima edição será transmitida online no sábado (25) à partir das 12h.
Já são mais de 170 mil emails inscritos até a véspera do encontro, de acordo com o pastor Teófilo Hayashi, responsável pela organização do The Send no Brasil. O número já ultrapassa os 150 mil jovens que estiveram nos estádios em busca de despertar o envio missionário da igreja brasileira.
Em entrevista ao Guiame, Téo Hayashi disse que a decisão de fazer uma edição online apenas cinco semanas após o The Send nos estádios surgiu pelo anseio de “não deixar a chama se apagar”, enquanto as pessoas estão confinadas em suas casas devido ao coronavírus.
“O The Send vem justamente para trazer uma mudança de mentalidade, para nós vivermos o Reino de Deus em todas as esferas da sociedade — nas escolas, vizinhanças, igrejas e nas nações. Porque acreditamos que o avivamento no Brasil tem que envolver o envio de missionários”, disse o pastor.
A rápida resposta ao The Send Online mostra que é possível viver a atmosfera dos estádios dentro de casa, diz Hayashi. “O Brasil não precisa de eventos, o Brasil precisa de uma geração com uma mudança de mentalidade — que a Bíblia chama de metanoia — para viver o Reino de Deus aonde for”, destaca.
O pastor acrescenta: “O The Send vem para reforçar uma mentalidade, um estilo de vida, e tirar o estigma que Deus só se move em eventos. Pelo contrário, o evento é um meio para um fim, e o fim é a ativação de uma geração”.
A repercussão do The Send Brasil foi grande, assim como o impacto provocado na geração mais jovem. Na ocasião, 7.050 pessoas confessaram sua fé em Jesus Cristo e 13.910 jovens decidiram ser treinados como missionários e enviados para as nações.
Hayashi acredita que a proporção tomada pelo The Send apenas reforça que “o brasileiro é o último a perceber o potencial e o chamado especial que nós temos”.
“O mundo inteiro reconhece isso na gente, nós é que temos que acordar. Infelizmente esse gigante ainda não acordou e eu creio que isso também reflete na igreja brasileira. Ainda não entendemos qual é o chamado de Deus sobre a nossa nação, que é um chamado de liderança. Não é só ser coadjuvante”, avalia.
“Nós fomos um lugar que recebeu muitos missionários europeus e norte-americanos. Eles plantaram sementes, e creio que esse é o momento em que essas sementes estão dando uma colheita. A nossa responsabilidade é dar sequência aos esforços de tantos missionários que foram enviados ao nosso país”, acrescenta.
O pastor também destaca o reconhecimento de líderes de outros países sobre o que Deus está fazendo no Brasil, como John Bevere, Bill Johnson, Francis Chan, Loren Cunningham e Cindy Jacobs — que serão preletores da edição online.
Outro ponto notado por Hayashi é a unidade na liderança evangélica, dentro e fora do Brasil. “Ao redor do mundo, as lideranças evangélicas estão mais unidas, independente de que país você é. Dentro do Brasil também eu vejo uma unidade que não quer dizer que vamos ter uniformidade, uma unidade que é diferente de todo mundo parecer igual”.
“Eu vejo também uma galera jovem conseguindo honrar, por mais que os nossos pais e mães espirituais façam o ministério de uma forma diferente de nós, honrar e reconhecer que não estaríamos nesta posição, com a plataforma que nós temos, se não fosse o esforço desses homens de Deus que foram adiante de nós”, observa o pastor.
fonte: Guiame