Estamos num tempo em que cristãos ainda cogitam participar da “festa da carne”. Parece estranho, mas precisamos advertir a muitos neófitos e outros tantos cristãos com o pensamento “fora da caixinha” acerca dos perigos do Carnaval.
Não deveria ser assim, mas os tempos são muito difíceis, onde há pouca fé na Terra e muita relativização bíblica e moral entre os que se dizem “do evangelho”.
Antes, este assunto nem era pauta de discussão, uma vez que praticamente todos os cristãos atinavam ao problema de se envolver com tal tipo de celebração anti-Deus, anti-família e completamente rendida à sensualidade. Hoje, há quem defenda a participação livre de um dito cristão em blocos carnavalescos ou coretos e etc.
É inconveniente que cristãos participem da festa do Carnaval, pois isto é uma afronta à polidez e à moral estabelecida por Cristo e corroborada pelo ensino dos Apóstolos.
“Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus.” (Mateus 5.48)
Leia o contexto do texto acima e você verá que Jesus está falando da maneira que um discípulo seu deve viver em sociedade – como lidar com as ofensas dos outros, como tratar de assuntos diversos, como viver no âmbito matrimonial etc. No próprio versículo 20, o Senhor afirma que “se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus [as pessoas com o maior grau de moralidade daquela época], de modo nenhum entrareis no reino dos céus”.
“E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz. Andemos honestamente, como de dia; não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências.” (Romanos 13.11-14)
Já no texto acima, Paulo está advertindo aos cristãos que não participem de festas que promovam glutonarias, bebedeiras, dissoluções, inveja e outros. Ou seja, a Escritura aponta claramente para que o cristão se afaste de eventos que demovam o seu coração da visão da gloriosa santidade de Deus.
O Carnaval incentiva a sensualidade, com danos físicos e morais. Além disso, suas proposições são em si mesmas um mal que ameaça a causa do Reino de Cristo no Brasil.
Outros problemas da festa do Carnaval:
- A instrumentalização do movimento feminista que suplanta a feminilidade da mulher em nome de uma pauta libertária que não passa de libertina;
- Dança promíscua e linguagem imoral;
- Celebração e ênfase do “amor” em qualquer contexto e sentido, incluindo relações antinaturais que são evidentemente condenadas na Escritura;
- Alcoolismo, drogas e violência, em especial no findar da madrugada;
- Profanação do Dia do Senhor
A participação da festa de Carnaval significa uma inclinação do sujeito à deterioração da própria humanidade, independentemente deste ou desta ser cristão (ã) ou não. Os vícios devem ser enfrentados, não alimentados.
Que as Igrejas possam disciplinar no temor de Cristo pessoas que brincam o Carnaval. Elas não deveriam ter sua profissão de fé reconhecida ou aceita e necessitam de arrependimento e fé para permanecerem no discipulado de Jesus. Em nome da bíblica, verdadeira e santa disciplina, que preservemos a pureza da Igreja para a glória de Deus.
Diga sim à obediência do Evangelho! Diga não ao Carnaval!