\u00a0<\/em><\/p>\nPresen\u00e7a de Deus<\/h2>\n
Era uma constante nos rituais do tabern\u00e1culo. O centro de adora\u00e7\u00e3o israelita localizava-se no meio do acampamento, de forma a facilitar o acesso a todo o povo de igual modo.<\/p>\n
A\u00a0shekinah<\/em>\u00a0(gl\u00f3ria do Senhor) haveria de se manifestar no compartimento mais \u00edntimo do tabern\u00e1culo, o Santo dos Santos, mas Iav\u00e9 fazia-se tamb\u00e9m presente atrav\u00e9s dos of\u00edcios sacerdotal e lev\u00edtico, desde o altar dos holocaustos \u00e0 mesa dos p\u00e3es da proposi\u00e7\u00e3o, desde a bacia de cobre at\u00e9 ao altar de incenso e ao\u00a0menorah<\/em>.<\/p>\nSe est\u00e1s a atravessar o deserto n\u00e3o percas o sentido da presen\u00e7a de Deus, nem deixes de O adorar.<\/em><\/p>\nDirec\u00e7\u00e3o divina<\/h2>\n
Era Iav\u00e9, o Deus de Israel que dirigia os passos dos hebreus assim como o ritmo da jornada. Atrav\u00e9s da coluna de fogo \u00e0 noite e da nuvem durante o dia Deus n\u00e3o s\u00f3 indicava a direc\u00e7\u00e3o e o momento de avan\u00e7ar ou de montar o arraial, mas tamb\u00e9m acompanhava o Seu povo, fazendo-o percepcionar o senso da Sua presen\u00e7a.<\/p>\n
A ideia de um Deus que era companheiro de jornada do seu povo era francamente inovadora. Os deuses dos gregos estavam no Olimpo e os dos eg\u00edpcios tinham a sua pr\u00f3pria habita\u00e7\u00e3o, mas o Deus de Israel fazia-se presente no tabern\u00e1culo, em fases de fixa\u00e7\u00e3o do acampamento, mas tamb\u00e9m seguia com os israelitas nos per\u00edodos de marcha, quando o templo port\u00e1til era desmontado e retomada a jornada.<\/p>\n
Mesmo no deserto precisas de orienta\u00e7\u00e3o divina. Talvez ainda mais no deserto.<\/em><\/p>\nProvis\u00e3o<\/h2>\n
Logo no in\u00edcio dos dias do deserto o Senhor come\u00e7ou por providenciar \u00e1gua pot\u00e1vel e depois o alimento \u00fanico que ca\u00eda como orvalho pela madrugada, o famoso man\u00e1 do c\u00e9u.<\/p>\n
Iav\u00e9, que tinha libertado os hebreus da escravid\u00e3o do Egipto e que os conduzia agora pelo deserto do Sinai at\u00e9 \u00e0 Terra Prometida, era um Deus respons\u00e1vel e provedor. Tinha que os alimentar onde n\u00e3o havia alimento dispon\u00edvel e fornecer \u00e1gua pot\u00e1vel. E f\u00ea-lo, tal como alimentou mais tarde Elias no deserto. Lembremo-nos que o Deus de toda a provis\u00e3o nos alimenta sempre que temos que passar pelo deserto.<\/p>\n
Deus continua a ser Deus mesmo quando estamos a atravessar o deserto.<\/em><\/p>\nProtec\u00e7\u00e3o<\/h2>\n
A certa altura a praga das serpentes venenosas constituiu uma amea\u00e7a mortal para os israelitas, at\u00e9 que Mois\u00e9s recorreu ao Senhor pedindo protec\u00e7\u00e3o. Foi ent\u00e3o que a serpente de bronze foi fixada numa haste e elevada, trazendo assim cura e protec\u00e7\u00e3o a partir da\u00ed.<\/p>\n
Deus tinha prometido que \u201cnenhuma enfermidade\u201d os molestaria, daquelas que tinham ca\u00eddo sobre os eg\u00edpcios:\u00a0\u201cE o Senhor de ti desviar\u00e1 toda a enfermidade; sobre ti n\u00e3o por\u00e1 nenhuma das m\u00e1s doen\u00e7as dos eg\u00edpcios, que bem sabes, antes as por\u00e1 sobre todos os que te odeiam\u201d<\/em>\u00a0(Deuteron\u00f3mio 7:15), todavia n\u00e3o lhes prometeu imunidade total. Mas bastava-lhes a Sua presen\u00e7a constante, pois a velha promessa mantinha-se:\u00a0\u201ceu sou o Senhor que te sara\u201d<\/em>\u00a0(\u00caxodo 15:26).<\/p>\nO deserto tem os seus perigos, mas Deus est\u00e1 sempre connosco.<\/em><\/p>\nA presen\u00e7a de Deus na nossa vida, mesmo em tempos de deserto, implica a Sua orienta\u00e7\u00e3o, provis\u00e3o e protec\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
Escrito por: Jos\u00e9 Brissos-Lino<\/a><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"Em\u00a0artigo anterior\u00a0dissemos que o deserto por onde o povo de Israel teve de passar, durante quarenta anos, \u00e9 comparado por alguns a esta vida terrena de lutas e dificuldades constantes. Mas ainda assim, h\u00e1 grandes li\u00e7\u00f5es que podemos aprender da jornada do deserto. Vejamos algumas outras\u00a0li\u00e7\u00f5es do deserto.\u00a0 Presen\u00e7a de Deus Era uma constante nos […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":15686,"comment_status":"closed","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_acf_changed":false,"footnotes":""},"categories":[5,194],"tags":[],"acf":[],"aioseo_notices":[],"fimg_url":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-content\/uploads\/2019\/07\/09-14-deserto-do-saara-voce-viajando-1024x683-min.jpg","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/15685"}],"collection":[{"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=15685"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/15685\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":15687,"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/15685\/revisions\/15687"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/15686"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=15685"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=15685"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=15685"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}