{"id":15873,"date":"2019-08-11T10:30:52","date_gmt":"2019-08-11T13:30:52","guid":{"rendered":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/?p=15873"},"modified":"2019-08-11T10:31:51","modified_gmt":"2019-08-11T13:31:51","slug":"o-que-e-teologia-biblica","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/o-que-e-teologia-biblica\/","title":{"rendered":"O que \u00e9 teologia b\u00edblica?"},"content":{"rendered":"

A Teologia B\u00edblica tem reencontrado sua relev\u00e2ncia na atualidade, revelando-nos aspectos n\u00e3o t\u00e3o claros do texto b\u00edblico. H\u00e1 in\u00fameros exemplos recentes e, cada vez mais, te\u00f3logos t\u00eam discutido a import\u00e2ncia dos pressupostos na an\u00e1lise geral da B\u00edblia, bem como o processo da pr\u00f3pria interpreta\u00e7\u00e3o em si e as fronteiras entre o exeg\u00e9tico e, numa perspectiva mais ampla, o hermen\u00eautico.<\/p>\n

As duas express\u00f5es embora muitas vezes usada de maneira intercambi\u00e1vel, n\u00e3o s\u00e3o necessariamente sin\u00f4nimas. A\u00a0exegese<\/em>\u00a0\u00e9, essencialmente, an\u00e1lise l\u00f3gico-gramatical, cujos desdobramentos n\u00e3o podem abrir m\u00e3o de conhecimentos perif\u00e9ricos, coloquemos assim, tais como aspectos s\u00f3cio-culturais e geogr\u00e1ficos, pol\u00edticos e religiosos, enfim, daquilo que, a mais, circunscreve o texto em quest\u00e3o.<\/p>\n

\n

\u00c9 neste ponto que os te\u00f3logos b\u00edblicos da atualidade tentam reacender o interesse de uma busca imediata pelo sentido do texto a partir de uma an\u00e1lise pessoal, pontual e minuciosa.<\/p>\n

Exemplos de como tudo isso pode ser fascinante s\u00e3o facilmente encontrados lendo-se algumas passagens v\u00e9tero e neo-testament\u00e1rias, das quais surgem muitas e diferentes li\u00e7\u00f5es. Uma muito conhecida \u00e9 a de G\u00eanesis, cap. 18, vss. 22-33:<\/p>\n

\u201cEnt\u00e3o, partiram dali aqueles homens e foram para Sodoma; por\u00e9m Abra\u00e3o permaneceu ainda na presen\u00e7a do SENHOR. E, aproximando-se a ele, disse: Destruir\u00e1s o justo com o \u00edmpio? Se houver, porventura, cinq\u00fcenta justos na cidade, destruir\u00e1s ainda assim e n\u00e3o poupar\u00e1s o lugar por amor dos cinq\u00fcenta justos que nela se encontram? Longe de ti o fazeres tal coisa, matares o justo com o \u00edmpio, como se o justo fosse igual ao \u00edmpio; longe de ti. N\u00e3o far\u00e1 justi\u00e7a o Juiz de toda a terra? Ent\u00e3o, disse o SENHOR: Se eu achar em Sodoma cinq\u00fcenta justos dentro da cidade, pouparei a cidade toda por amor deles. Disse mais Abra\u00e3o: Eis que me atrevo a falar ao Senhor, eu que sou p\u00f3 e cinza. Na hip\u00f3tese de faltarem cinco para cinq\u00fcenta justos, destruir\u00e1s por isso toda a cidade? Ele respondeu: N\u00e3o a destruirei se eu achar ali quarenta e cinco. Disse-lhe ainda mais Abra\u00e3o: E se, porventura, houver ali quarenta? Respondeu: N\u00e3o o farei por amor dos quarenta. Insistiu: N\u00e3o se ire o Senhor, falarei ainda: Se houver, porventura, ali trinta? Respondeu o SENHOR: N\u00e3o o farei se eu encontrar ali trinta. Continuou Abra\u00e3o: Eis que me atrevi a falar ao Senhor: Se, porventura, houver ali vinte? Respondeu o SENHOR: N\u00e3o a destruirei por amor dos vinte. Disse ainda Abra\u00e3o: N\u00e3o se ire o Senhor, se lhe falo somente mais esta vez: Se, porventura, houver ali dez? Respondeu o SENHOR: N\u00e3o a destruirei por amor dos dez. Tendo cessado de falar a Abra\u00e3o, retirou-se o SENHOR; e Abra\u00e3o voltou para o seu lugar\u201d.<\/em><\/p>\n

A princ\u00edpio, \u00e9 imposs\u00edvel n\u00e3o pensarmos o que o senso comum defende, numa primeira olhada no texto. Comumente, entende-se que Abra\u00e3o\u00a0intercedeu pela cidade<\/em>\u00a0e, preocupado com a mesma, pergunta se o SENHOR Deus a destruiria ou, mais especificamente, \u201co justo com o \u00edmpio\u201d.<\/p>\n

Uma an\u00e1lise mais acurada, por sua vez, revelar\u00e1 que o motivo de Abra\u00e3o talvez tenha sido menos nobre: sabedor de que L\u00f3, seu sobrinho, habitava a cidade, talvez ele fosse sua real preocupa\u00e7\u00e3o. N\u00e3o sabemos ao certo e o que temos \u00e9 o\u00a0texto<\/em>\u00a0t\u00e3o somente, e \u00e9 a\u00ed que entra n\u00e3o uma mera interpreta\u00e7\u00e3o anal\u00edtica, ou l\u00e9xico-gramatical (exegese), mas um trabalho que transcende e, penso, evidencia a diferen\u00e7a mais nitidamente do que significa\u00a0teologia b\u00edblica<\/em>; o que, certamente, n\u00e3o pode se prender \u00e0 simples leitura do senso comum.<\/p>\n

No di\u00e1logo de Abra\u00e3o com Deus, algo se nos evidencia: Abra\u00e3o come\u00e7a com\u00a050 justos<\/em>\u00a0habitando hipoteticamente na cidade. Da\u00ed,\u00a0talvez sabendo da pouca probabilidade de haver 50<\/em>, ele decresce a quantidade, e, finalmente, chega ao n\u00famero hipot\u00e9tico de 10. A evid\u00eancia \u2013 que tamb\u00e9m se revelar\u00e1 o cerne da pr\u00f3pria teologia b\u00edblica -, \u00e9 a\u00a0indu\u00e7\u00e3o<\/em>, pr\u00f3pria de um processo que nos permite, antes de formularmos qualquer ju\u00edzo de valor, perguntarmos: por que Abra\u00e3o perguntou estas quantidades? Estaria ele querendo livrar\u00a0apenas<\/em>\u00a0seu sobrinho L\u00f3?<\/p>\n

Se sim, por que ele n\u00e3o perguntou logo pelo mesmo, uma vez que ele sabia com quem estava falando? Estas perguntas de Abra\u00e3o seriam em fun\u00e7\u00e3o de Deus se revelar, na ocasi\u00e3o, como um\u00a0homem<\/em>? Isto porque, vers\u00edculos antes, diz-nos a B\u00edblia que a figura que representa o pr\u00f3prio Deus, bem como os dois outros homens que o acompanhavam,\u00a0comeram<\/em>\u00a0o que Abra\u00e3o lhes ofereceu (18:3). A figura representativa do pr\u00f3prio Deus posteriormente afirma: \u201cDescerei e verei se, de fato, o que t\u00eam praticado corresponde a esse clamor que \u00e9 vindo at\u00e9 mim; e, se assim n\u00e3o \u00e9, sab\u00ea-lo-ei<\/em>\u201d (18:23).<\/p>\n

Quase como se quisesse insinuar a Abra\u00e3o que era necess\u00e1rio verificar por si mesmo para que soubesse. Talvez, naquela \u00e9poca, fosse dif\u00edcil aos homens entenderem o conceito de onisci\u00eancia divina na abrang\u00eancia como o mesmo vem a se desvelar nas p\u00e1ginas da Escritura. O fato \u00e9 que, como evid\u00eancia da singularidade do texto, \u00e9 essa coloca\u00e7\u00e3o que parece gerar o di\u00e1logo famoso acerca da destrui\u00e7\u00e3o \u201cdo justo com o \u00edmpio\u201d.<\/p>\n

Entre 50 de 10 h\u00e1 40 unidades. Se a contagem de Abra\u00e3o se inicia com 50 e termina com 10, talvez o \u201cPai da Multid\u00e3o\u201d (significado do nome \u201cAbra\u00e3o\u201d) realmente imaginasse que na cidade haveria, ao menos, 10 justos, e que L\u00f3 era um deles estando, consequentemente, a salvo.<\/p>\n

O curioso \u00e9 que, como sabemos, na cidade s\u00f3 havia 1 justo, que era o pr\u00f3prio L\u00f3 e, ap\u00f3s os homens terem retirado a L\u00f3 e sua fam\u00edlia da cidade (seus genros n\u00e3o quiseram sair), Sodoma e cidades circunvizinhas foram completamente destru\u00eddas. Ora, se Abra\u00e3o come\u00e7a perguntando se Deus destruiria o justo com \u00edmpio, questionando o que aconteceria se houvesse 50 justos, e vai baixando at\u00e9 10 \u2013 ou seja, uma diferen\u00e7a de 40 pessoas -, por que Deus destru\u00edra a cidade, se ao inv\u00e9s de 10, s\u00f3 havia 1 \u2013 uma diferen\u00e7a de 9 pessoas? N\u00e3o faz sentido algum! Numa diferen\u00e7a de 40 pessoas, Deus afirmara que n\u00e3o destruiria Sodoma; como houve menos que 10, Deus a destruiu; mas lembre-se de que a diferen\u00e7a de pessoas na peti\u00e7\u00e3o de Abra\u00e3o (40) \u00e9 maior do que entre o n\u00famero em que Abra\u00e3o parou, no seu di\u00e1logo com Deus (10). De 10 para 1 h\u00e1 9. Numa diferen\u00e7a de 40 indiv\u00edduos, Deus n\u00e3o a destruiria. Numa diferen\u00e7a de 9, Deus a destruiu. Conseguiu ver o contrassenso?<\/p>\n

A Teologia B\u00edblica, assim como a Teologia Sistem\u00e1tica, n\u00e3o pode abrir m\u00e3o de pressupostos. Contudo, penso que os te\u00f3logos b\u00edblicos est\u00e3o mais c\u00f4nscios de suas indu\u00e7\u00f5es teol\u00f3gicas, a partir de pressupostos, de axiomas sobre os quais desdobram-se os conceitos que culminar\u00e3o em dogmas teol\u00f3gicos. \u00c9 mister compreender que, como pressuposto, n\u00e3o \u00e9 poss\u00edvel imaginar a pessoa de Deus como\u00a0injusta<\/em>. Esta ideia est\u00e1 no centro mesmo do di\u00e1logo entre Abra\u00e3o e Deus. Deus afirma que n\u00e3o ocultaria o que estava por fazer, por Abra\u00e3o ser o \u201cpai de na\u00e7\u00f5es\u201d e ter sido colocado para ordenar a sua casa (18:19).<\/p>\n

Ao perguntar a Deus sobre o que faria, Abra\u00e3o afirma que \u201clonge de Deus, matar o justo com o \u00edmpio\u201d e que faria justi\u00e7a sim, o \u201cJu\u00edz de toda a terra\u201d. Esses pressupostos s\u00e3o fundamentais para entendermos que o \u00e2mago da quest\u00e3o n\u00e3o \u00e9, necessariamente, a\u00a0quantidade de pessoas na cidade, que pereceriam caso a mesma fosse destru\u00edda<\/em>;\u00a0mas se Deus, \u201cJuiz de toda a terra\u201d, destruiria o justo com \u00edmpio<\/em>.<\/p>\n

Sendo assim, olhando-se o mais imparcialmente poss\u00edvel o texto, torna-se claro que antes de apelar pela n\u00e3o destrui\u00e7\u00e3o da cidade, Abra\u00e3o evoca a ideia de que\u00a0Deus n\u00e3o \u00b4pode\u00b4 fazer qualquer coisa inerentemente injusta, ou que fira aquilo que Ele \u00e9<\/em>. Este \u00e9 o \u201cpressuposto\u201d, o axioma, a \u201craiz\u201d atrav\u00e9s da qual constr\u00f3i-se todo o texto. O que o autor sagrado quis demonstrar na narrativa que G\u00eanesis 18 foi nada menos que a primeira vez em que Deus \u00e9 evidenciado como \u201cJuiz de toda a terra\u201d, ou seja, de que Ele perfeitamente justo.<\/p>\n

O\u00a0perfeito<\/em>, por defini\u00e7\u00e3o, n\u00e3o oscila, n\u00e3o vacila. O\u00a0perfeito Juiz\u00a0<\/em>n\u00e3o poderia \u201cdestruir o justo com o \u00edmpio\u201d. E aqui est\u00e1 a conclus\u00e3o desta exposi\u00e7\u00e3o acerca de t\u00e3o conhecido texto. A partir do texto, pelo texto e voltando \u00e0quilo que o pr\u00f3prio texto sugere, delineia-se um quadro, uma imagem, cuja figura revela com mais nitidez o que pretendeu o autor sagrado, atrav\u00e9s do cerne da quest\u00e3o proposta: uma leitura mais adequada para fins de uma Teologia B\u00edblica.<\/p>\n

Com adequada, n\u00e3o retiro em absoluto a for\u00e7a de uma correta interpreta\u00e7\u00e3o l\u00e9xio-gramatical. N\u00e3o prescindo a import\u00e2ncia de haver os conhecimentos hist\u00f3rico, geogr\u00e1fico e liter\u00e1rio, ainda que todos sejam secund\u00e1rios \u00e0 an\u00e1lise textual, acerca do que se quis dizer durante todo esse tempo. A leitura, em si, torna-se tamb\u00e9m\u00a0plena<\/em>: mais do que um texto com fortes conota\u00e7\u00f5es missiol\u00f3gicas (e todos querem ver em Abra\u00e3o fortes ind\u00edcios de que ele fora realmente uma esp\u00e9cie de \u201cprimeiro mission\u00e1rio\u201d), o texto revela a perfei\u00e7\u00e3o de Deus, que se nos \u00e9 expl\u00edcita com a afirma\u00e7\u00e3o:<\/p>\n

\u201cSe houver, porventura, cinq\u00fcenta justos na cidade, destruir\u00e1s ainda assim e n\u00e3o poupar\u00e1s o lugar por amor dos cinq\u00fcenta justos que nela se encontram? Longe de ti o fazeres tal coisa, matares o justo com o \u00edmpio, como se o justo fosse igual ao \u00edmpio; longe de ti. N\u00e3o far\u00e1 justi\u00e7a o Juiz de toda a terra?\u201d, (vss. 24, 25).<\/p>\n

E, apesar de haver um questionamento sobre o texto, alusivo \u00e0quilo que Deus far\u00e1, o \u00e2mago teol\u00f3gico parece \u00f3bvio: quem Deus \u00e9! A Teologia B\u00edblica nos orienta, portanto, a olharmos mais cuidadosamente o texto b\u00edblico. Este cuidado n\u00e3o deixa de se valer da indu\u00e7\u00e3o na l\u00f3gica textual, das perguntas, das infer\u00eancias a partir do que se nos \u00e9 apresentado pelo texto, n\u00e3o permitindo, contudo, que contentemo-nos com o que nos \u00e9 dito (e repetido) pelo senso comum. G\u00eanesis 18:22-33 \u00e9, como bem sabemos, parte de um todo.<\/p>\n

O \u201ctodo\u201d escritur\u00edstico \u00e9 a pr\u00f3pria composi\u00e7\u00e3o da Teologia Sistem\u00e1tica, cuja pretens\u00e3o \u00e9 esgotar os termos, preceitos e dogmas doutrin\u00e1rios, juntando as partes que formar\u00e3o este mesmo \u201ctodo\u201d. A perspectiva da Teologia B\u00edblica \u00e9, grosso modo, o inverso, com o mesmo objetivo. O \u201ctodo\u201d \u00e9 tamb\u00e9m o objetivo da Teologia B\u00edblica, mas n\u00e3o o todo\u00a0esgotado<\/em>, como pretende a Teologia Sistem\u00e1tica.<\/p>\n

\u00c9 um \u201ctodo\u201d pontual, limitado ao texto ao qual se alude. \u00c9 um todo textual fechado sobre si, autossuficiente, que se vale dos recursos obtidos a partir do pr\u00f3prio texto, em princ\u00edpio, para livr\u00e1-lo de toda a m\u00e1 interpreta\u00e7\u00e3o, de toda incoer\u00eancia, de toda falsa dedu\u00e7\u00e3o que possa surgir, ainda que aquelas tenham o formato proposto que pode at\u00e9 parecer \u00f3bvio, mas se revela absolutamente incoerente.<\/p>\n

E, afinal de contas, n\u00e3o h\u00e1 nada mais simultaneamente t\u00e3o belo e dif\u00edcil, em termos interpretativos, do que a revela\u00e7\u00e3o de quem Deus \u00e9, concomitante \u00e0quilo que Ele faz e como faz, de modo que, ap\u00f3s extenuantes momentos a s\u00f3s para interpreta\u00e7\u00e3o, temos a convic\u00e7\u00e3o de que ainda que n\u00e3o entendamos \u2013 e nunca entenderemos por completo -, quem Deus \u00e9 o que Ele faz refletem sua pr\u00f3pria natureza: perfei\u00e7\u00e3o.<\/p>\n<\/div>\n

\n
\n
Escrito por: Artur Eduardo<\/a><\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

A Teologia B\u00edblica tem reencontrado sua relev\u00e2ncia na atualidade, revelando-nos aspectos n\u00e3o t\u00e3o claros do texto b\u00edblico. H\u00e1 in\u00fameros exemplos recentes e, cada vez mais, te\u00f3logos t\u00eam discutido a import\u00e2ncia dos pressupostos na an\u00e1lise geral da B\u00edblia, bem como o processo da pr\u00f3pria interpreta\u00e7\u00e3o em si e as fronteiras entre o exeg\u00e9tico e, numa perspectiva […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":15874,"comment_status":"closed","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_acf_changed":false,"footnotes":""},"categories":[5,31],"tags":[],"acf":[],"aioseo_notices":[],"fimg_url":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-content\/uploads\/2019\/08\/1102015169_univ_lsr_md.jpg","_links":{"self":[{"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/15873"}],"collection":[{"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=15873"}],"version-history":[{"count":1,"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/15873\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":15875,"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/15873\/revisions\/15875"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/15874"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=15873"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=15873"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/gospelpbs.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=15873"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}